Alunos da Novo Milênio discutem papel da Pedagogia na educação indígena

(Divulgação)

O dia 19 de Abril é conhecido como o Dia do Índio no Brasil, data criada em 1943 para recordar e reconhecer a importância da cultura indígena na formação de nosso povo.

Para marcar o dia de reconhecimento e reflexão, os alunos Bruno Martins e Katiuscia de Oliveira, do 5° Período do curso de Pedagogia da Faculdade Novo Milênio, publicaram o trabalho “Pedagogo em Comunidades Indígenas” (ao final da matéria, disponível para download), para discutir o papel da Pedagogia (e do pedagogo) na educação indígena, assim como ajudar a desmitificar escassez de informações, descontextualizações e preconceitos que parte da sociedade têm com os primeiros habitantes do Brasil.

Entre outros pontos, a publicação esclarece as definições de educação indígena descritas por leis e instituições, como o que é estabelecido pela Fundação Nacional do Índio (Funai), “os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena”.

Ou seja, a Pedagogia nas comunidades indígenas nada mais é do que uma educação diferenciada da trabalhada comumente em escolas públicas e privadas. Nessas comunidades, o foco é a cultura do próprio povo onde a escola está estabelecida – lembrando que os indígenas se diferem em diversos povos e aldeias no Brasil, cada um com suas crenças e culturas.

Diferentes espaços de atuação

A professora Andreza Tonini, do curso de Pedagogia da Faculdade, explica que a importância de trabalhos como o produzido pelos alunos é “propiciar aos graduandos o olhar pedagógico interdisciplinar, analisando diferentes espaços de atuação para os pedagogos, por meio da educação formal e não formal, como nova perspectiva na profissão”.

Segundo a professora Rafaela Lago, também do curso de Pedagogia, o dia 19 de abril é uma data importante para resgatar um pouco da história e da contribuição da cultura indígena para a nossa sociedade.

“Assim como questões atuais, como a luta desses povos pela sobrevivência de suas culturas e de suas terras, sobre a educação e saúde, dentre tantos outros assuntos! Devemos ressaltar que, para além da data comemorativa, tais temáticas fazem parte do currículo da educação e devem ser discutidas durante todo o ano letivo, e não apenas no dia 19 de abril”, ponderou.



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