Museu não vive de passado, mas de presente e futuro também

(Divulgação)

Por Fernando Santa Clara e Maria da Penha Fonseca, coordenadores e professores da Faculdade Novo Milênio

Em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, hoje, 18 de maio, o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) coordena, desde o ano de 2003, a Semana Nacional de Museus, com o objetivo de promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, aumentar o público visitante e intensificar a relação dos museus de todo o país com a sociedade. Além disso, divulga diferentes manifestações e referências culturais, promovendo o acesso à produção simbólica e à diversidade cultural dos municípios, criando experiências significativas aos visitantes.

A Semana Nacional de Museus é uma temporada cultural realizada anualmente e a cada ano é escolhido um tema diferente para a celebração dessa data, que serve de norteador das atividades a serem desenvolvidas nos Museus. A 19ª Semana Nacional de Museus tem como tema: “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, nos dias 17 a 23 de maio de 2021, e sua temática propõe a reflexão sobre o futuro dos museus. Acesse aqui e confira o guia da programação proposta por cada instituição.

De acordo com a professora Me. Maria da Penha Fonseca, quando se fala em Museu, algumas pessoas logo imaginam um amontoado de coisas velhas e construções antigas. No entanto, não é este o ponto de vista que se propõe nas concepções mais atuais de educação e cultura. O que se defende é que estes espaços são de registro e preservação de memória, de trajetória, de apropriação das experiências do passado, identificação de identidade e pertencimento no presente e para o futuro desenvolvem a valorização e respeito com relação à diversidade e convivência nas diferenças.

E é nesta perspectiva que os cursos de Pedagogia, Publicidade e Propaganda e Tecnólogo em Gastronomia da Faculdade Novo Milênio abordam a Semana Nacional de Museu, trazendo várias dicas da Programação do IBRAM, sites para visitas virtuais e também apresentando uma programação interna, por meio de postagens nas redes sociais e no Canal da TV Novo Milênio no YouTube.

A professora doutora em História, Rafaela Lago, junto aos graduandos do 5º período de Pedagogia, compartilham conosco registros de estudos desenvolvidos na disciplina História: Fundamentos e Metodologia.

Em relação aos museus voltados às manifestações gastronômicas pelo Brasil, observamos algumas significativas, apesar de não numerosas, contribuições. O Ecomuseu da Cultura do Vinho, no Rio Grande do Sul, por exemplo, é um espaço totalmente dedicado à catalogação de espécies de videiras e à produção de vinhos.

O museu da cerveja, em Blumenau, também se dedica a versar sobre um hábito de consumo alimentar muito comum entre os brasileiros: a cerveja. Abordando aspectos da história da bebida, da sua chegada ao Brasil, da sua produção e do seu consumo até a atualidade, o espaço nos fornece elementos para compreender a trajetória da cerveja sobre as mesas nacionais. Outro espaço fundamental é o Museu da Gastronomia Baiana, situado no Pelourinho, em Salvador.

O museu apresenta a história de muitos pratos típicos baianos e nos fala sobre os ingredientes envolvidos em sua composição, além de registrar as influências culturais enredadas na sua produção. Por fim, o Museu da Gastronomia do Maranhão também nos oferece um banho de cultura quando aborda seus pratos tradicionais, como o arroz de cuxá, a produção da cachaça tiquira e o tradicional guaraná Jesus, símbolo do consumo alimentar local. Para conferir mais sugestões, clique aqui e aqui.

Quer conhecer mais sobre Museus no Brasil? Então visite o Projeto Conhecendo Museus, que já está em sua quinta temporada, e confira em vídeos documentários super interessantes quanta riqueza de conhecimentos sobre nossa cultura. Acesse aqui e aqui.

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